Por algumas vezes me questiono se posso escrever mais textos pro blog e com isso passar alguma mensagem que seja vital para alguém. Por vezes, uma mensagem pode chegar a alguém como um alívio, como dizem: 'como uma luva'.Então me questiono em porque não escrever mais um texto que flui em meus pensamentos? Me ocorreu a idéia de citar algo que envolve aquele famoso : 'porque deixar para amanhã ou depois?' Deixo sempre escrito linhas que podem não ter um término, pois poderia continuar definindo, mas é muito mais valoroso deixar nas entrelinhas e fazer pensar. Idéias a solta, incompletas frases, que por vezes abandonei, deixei jogadas no texto. Analiso se sempre o farei assim, se não acabarei de conseguir algo que dei início. como um projeto descartado, que as pessoas planejam e não sai do papel, iniciam e não dão continuidade, desistem então dos planos, não percebendo que tudo deixam para depois. As pessoas costumam jogar fora os planos como um papel que amassam e jogam no cesto. Com um ritmo assim, ao perceber a passagem do tempo, tudo foi reduzido ao fim da vida ou da motivação em fazer algo mais. Daria tempo de alcançar o chamado ciclo natural? O que está reservado ao nosso amanhã? É viável deixar passar aquela decisão, aquele plano que pode ser um novo rumo e mais um motivo de realização. Sem pessimismo, sem pensar demais, porque lutei e aprendi (ou me ensinaram) a não pensar assim, mas como matéria viva e pensante, estou sujeito a não ver a concretização de sonhos, mas não seria por eu não levá-los até o fim. Posso dizer que salvaria vidas, mas me contento em apenas entender o que é a vida, para só depois tentar salvá-la. E quantas vezes desisti de pensar por apenas não acreditar? Óbvio, logo voltei a pensar na mesma possibilidade de continuar. Desistência temporária que roubam um tempo e apenas atrasa algo proveitoso. Então, deixar o tempo conduzir, como se o próprio dependesse de mim e não o oposto, apenas me faz enxergar que o tempo é sozinho. Pouco nos importa se aqui estou, pois ele vai correr sem deixar vestígios. ele é impiedoso e pode não nos dar oportunidade de realizar o que deixamos pra depois. Não se deixa de aproveitar o momento em que permanecemos vivos e enxergando a felicidade. Algo especial farei já, sem deixar para depois. Se não depender somente de mim, vou realizar e assim, sei que o que eu quero fazer, não desisti, não deixei para depois. Não vamos usar o tempo que nos pertence para inventar desculpas e não fazer por onde todos os dias, na esperança de que amanhã eu criemos o ânimo. Tenho medo de morrer sem ter feito o que queria. Mas mesmo sabendo que isso é provável, não mais tenho a mania de deixar que o amanhã resolva. Esse amanhã que nunca chega.
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