Não tenho vida, tenho lei de Murphy! Cada um de nós se põe a carregar os seus sofrimentos, as suas tristezas e as decepções da forma que quiser e como quiser ou conseguir. Afinal, se existe algo mais íntimo, próprio e particular em alguém, algo que nenhuma outra pessoa jamais poderá modificar, são esses sentimentos dolorosos e latentes que por inúmeras vezes, surgem assim, do nada, carregamos no nosso coração. Por diversas vezes já me questionei: Qual seria a razão de sofrermos? E as marcas profundas difíceis de curar? E o medo e a tensão irremediável? Não concordo quando dizem que a função do sofrer seja aprender algo com isso. Sei que nada é por acaso, e acontecem por alguma razão realmente importante em nossas vidas. Porém entendo que os sofrimentos existem por algum motivo inexplicável. E que a plausível verdade pela qual o sofrimento existe, é única. Ela leva a sensação quando se vê a luz no fim do túnel, é sempre uma doce viagem. E assim, vamos novamente adiante, buscando o caminho, seguindo a luz. Mas como num circulo vicioso, as dores surgem de repente, num piscar de olhos. Você afunda em águas onde nada pode enxergar, e nem saberá como será cada novo movimento. E estagnado, você tende a se perder, a afundar. E assim, quando despenca desse abismo sem fim, você percebe que já não acredita mais, que não consegue visualizar, a tão sonhada luz no fim do túnel.
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