A tristeza surge no silêncio, chegando caladinha, pé ante pé e vai se alojando sem necessidade de convite. Ali ela permanece, e de forma branda, vai tomando conta. Ela chega sem prévio aviso, carregada pelo vento, se acomoda e toma conta. Sem nome, sem face, sem reconhecimento, ela não traz suas características, apenas chega e sem maldade, se instala. Racionalmente torcemos por sua partida, mas ela se instala, toma conta e sem forças, torna-se companheira, e em sua forma, ainda que sutil e serena, ela veio para ficar. Seja ela suave tristeza, sutil tormenta, quem aguenta? Aprendemos a lidar! Pouco necessitava para mandar-te embora tristeza, mas o pouco que desejei não surgiu, evadiu. Aquiete-se tristeza, tome seu canto. Sei que permanecerá, mas não venha incomodar os pensamentos tristes que já possuo.
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