sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Delicada flor

Tomados pelo vento, em tão ágil leveza, nos entregamos a natureza, em um andar tão frágil e sutil. Folhas caindo das árvores, nos fazia perceber igualdade nesse momento, pois éramos levados pelo vento, em meio a nuvens de algodão. Uma entrega total, serena e feliz. Uma inocente beleza, respaldando confiança plena, restaurando o que acreditamos. Nunca deixamos o medo vencer, não impedimos a força de ser, de acontecer de entender. Pequenos e frágeis... Entretanto, poderosos em nosso mundo. Envolventes, intensos ainda que atados, cerceados. Sensação de leveza vai se construindo após ventos tempestuosos. O sol vem sempre brilhar após a tempestade e se temos sabedoria para saber esperar momentos, podemos assim então desfrutar dos mais belos presentes que a vida nos oferece. Doar, entender, compreender, apoiar, dividir... Algumas palavras que mostram o quanto o mundo seria mais amoroso, intenso e feliz, caso fossem praticados com mais veemência. É bom demais ver que apesar das flores secarem e morrerem, elas novamente vão florescer e continuarão a encantar. Vontade imensa de carregar uma flor, cuidar dela da forma mais carinhosa e leal possível. Ela traz brilho aos meus olhos, faz-me feliz e sei que seria inigualavelmente especial, poder acordar e saber que ela está ali, ao meu lado, ao meu alcance. Vou regar amor. Tenho certeza, florescerão com brilho especial nos olhos de quem possa admirar e não destruir.

Um comentário:

  1. Sensato. O que terá passado como experiência de sí mesmo?

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