quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Um texto... meras palavras...

Um texto perdido. Não o texto, eu talvez. Por inúmeras vezes, minha inspiração me leva a escrever. Generosamente as pessoas que conhecem o blog curtem, elogiam e eu me sinto feliz por isso, pois creio muito na sinceridade dos elogios feitos. Confesso sim ter uma facilidade em escrever, gosto disso. Procuro não forçar a barra pra escrever, deixando fluir naturalmente, mas hoje meio que senti uma necessidade forçada de escrever, de conversar com o texto, de falar sozinho, de aliviar mesmo. Cabem aqui tantas frases, assuntos , opiniões, sentimentos, mas confesso estar perdido nesse caminho hoje. É como um nó na garganta, que define uma luta entre a racionalidade, futuro, decisões, sentimentos, ou uma palavra que passei a adorar: 'escolhas'. Sim sim, a vida mescla tempo para as coisas acontecerem, escolhas, a teimosia, a ansiedade, as coisas loucas que tomam conta de nós, a vontade, o desejo... Nossa racionalidade recebe uma carga muito grande de pressão, fazendo-se assim saber que apesar de ver a realidade, não é fácil aceitar, conviver com tal direcionamento. Por momentos desejo logo que um texto acabe, para que eu não estrague o 'grand finale'. Como vou escrever amanhã?, que texto minha alma rabiscaria caso eu perdesse minha grande inspiração? Se posso escrever sem inspiração? Veja bem, eu posso, mas perderia a vida, a poesia e a essência. Quisera eu traçar as linhas corretas, a estória perfeita, ainda que eu não soubesse o final e que fosse uma boa surpresa a cada frase. Mas me vejo distante das melhores linhas nesse momento e temo que seja um texto vazio, sem poesia e sem a menor vontade de prosseguir. Tenho um resumo do que pode ser este texto e então, vou apenas me sentar e tentar seguir o roteiro, pacientemente, sem questionamento e sabendo que mesmo que não seja o best seller, vou então estar mais uma vez, respeitando a vontade do leitor. Que assim seja publicado.

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